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    Edição Semana 380

    O esgotamento da esquerda

    Na Bolívia, fracasso do modelo econômico estatizante de Evo Morales e Luis Arce Catacora eleva as chances da direita na eleição presidencial

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    João Pedro Farah
    4 minutos de leitura 15.08.2025 03:30 comentários 0
    Evo Morales Luis Arce Bolívia
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    A Bolívia se prepara para ir às urnas no próximo domingo, 17, para o primeiro turno das eleições presidenciais.

    A votação ocorre em meio a uma das piores crises econômicas da história, marcada pela escassez de dólares, inflação crescente e instabilidade política.

    Esse cenário de deterioração do país pode representar o fim de quase duas décadas de hegemonia da esquerda no poder.

    O clima político é agravado pelo descontentamento popular com o governo atual, liderado por Luis Arce Catacora, que conta com 95% de rejeição popular.

    Diante da pressão e baixa popularidade, o atual presidente desistiu de concorrer à reeleição pelo Movimento ao Socialismo (MAS), fundado pelo ex-presidente Evo Morales, de quem foi ministro da Economia.

    O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) também barrou a candidatura do cocalero, o que desencadeou uma onda de protestos violentos no país.

    O descontentamento da população se reflete nas pesquisas mais recentes, que indicam um segundo turno entre dois candidatos alinhados a propostas mais liberais: o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga e o empresário Samuel Doria Medina, líder da coalizão de centro-direita.

    Esquerda em decadência

    O MAS chegou ao poder em 2005, com Evo Morales. Ele prometia a nacionalização da produção de gás natural e redistribuição de riqueza.

    Em seu governo, Morales conseguiu a aprovação do novo marco legal dos hidrocarbonetos, capitaneado pelo ex-presidente do Senado, Hormando Vaca Diéz.

    A medida ampliou a participação estatal nas receitas do setor energético, garantindo recursos a governos regionais e programas sociais.

    No entanto, o modelo se esgotou. As estatais não investiram em novos poços de exploração, o que levou a uma queda na produção.

    Além disso, a queda nas exportações de gás e a explosão da dívida fragilizaram a economia e a base governista.

    Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o déficit público da Bolívia ultrapassou 10% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto a dívida pública atingiu cerca de 92%.

    "Os governos de esquerda optaram pela emissão monetária irresponsável, pela acumulação de dívida interna de má qualidade e por mais dívida externa. Agora é a hora de pagar a conta pelas más decisões de cunho populista e demagógico", afirma o cientista político boliviano Rolando Schrupp.

    Pior da história

    Em pesquisas recentes, o atual presidente chegou a ser considerado como o "pior da história" recente.

    "A população não acredita que Luis Arce Catacora seja capaz de gerenciar bem a economia. As pessoas percebem que a qualidade de vida mudou para pior", afirma a economista boliviana Claudia Pacheco.

    Sem apoio popular, restou a Arce endossar a candidatura de seu ministro, Eduardo Castillo, que aparece com apenas 5% nas pesquisas.

    Tensão eleitoral e risco de fraude

    O favoritismo de dois candidatos liberais no primeiro turno desperta preocupação quanto à reação dos apoiadores de Morales. Em protesto à sua inelegibilidade, o cocalero pediu para que os bolivianos votem nulo.

    O recente histórico de bloqueios de estradas — estratégia típica de Morales — e ameaças ao TSE acendeu um alerta nas autoridades.

    As Forças Armadas e as forças policiais permanecerão de sobreaviso durante o pleito.

    Também há uma preocupação sobre novas tentativas de fraude, como a que ocorreu em 2019.

    "É bem provável que eles tentem uma fraude. Por outro lado, há mais de 35 mil fiscais inscritos para acompanhar o pleito. Todos devem estar atentos a isso", afirma Claudia Pacheco.

    Projeção

    Os levantamentos mais recentes indicam que o ex-presidente Jorge Tuto Quiroga é o favorito para vencer o primeiro turno.

    Em segundo lugar, aparece o empresário de centro-direita Samuel Doria Medina, de 66 anos.

    Ele é um dos homens mais ricos da Bolívia, tendo construído sua fortuna — estimada em 300 milhões de dólares — nos setores de cimento, construção, hotelarias e administrando franquias de fast-foods.

    "O mais importante será recuperar a estabilidade econômica e sair do estatismo", disse à AFP.

    Os dois estão tecnicamente empatados.

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