Trump vai conversar com Maduro?
"Eu converso com qualquer um", disse o presidente americano a jornalistas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo, 16, que pode conversar com o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, sem, no entanto, detalhar quando essas discussões poderiam ocorrer.
"Podemos ter algumas discussões com Maduro e ver o que acontece. Eles gostariam de conversar", disse o republicano a jornalistas no aeroporto internacional de Palm Beach, na Flórida.
"A Venezuela gostaria de conversar. O que isso significa? Você me diz, eu não sei", acrescentou.
Questionado se quer conversar com Maduro, Trump respondeu: "Eu converso com qualquer um".
O apelo de Maduro
Em meio ao aumento da tensão entre Caracas e Washington e à ampliação da presença militar americana no Caribe, Maduro fez um apelo público pela paz com os Estados Unidos no sábado, 15.
Em um comício, o ditador venezuelano cantou o refrão de Imagine, de John Lennon.
Diante de apoiadores e autoridades do regime, ele afirmou que é preciso “fazer tudo pela paz” e citou trechos da canção enquanto conclamava o país a evitar conflitos.
O evento marcou a posse de novos comitês de base bolivarianos. No palco, Maduro pediu “paz, paz, paz” e chamou o ministro da Comunicação, Alfred Nazareth, para recordar o verso “Imaginem todas as pessoas”.
“Mobilização permanente”
No mesmo ato, Maduro convocou uma mobilização permanente nas seis regiões orientais do país após a decisão dos Estados Unidos de retomar exercícios militares em Trinidad e Tobago.
O ditador pediu que “todas as forças populares, sociais, políticas, militares e policiais” se mantenham nas ruas, com “fervor patriótico”, para enfrentar o que chamou de “barcos imperialistas” e “ameaças militares”.
Ele afirmou que as atividades americanas em águas trinitárias representam “exercícios irresponsáveis”.
O regime chavista quer concentração especial nos estados de Bolívar, Delta Amacuro, Monagas, Anzoátegui, Nueva Esparta e Sucre, este último perto da ilha de Trinidad.
Maduro orientou atuação conjunta das bases civis e das forças armadas “com a bandeira da Venezuela em alto”.
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
2025-11-17 09:06:45Espero que se decrpcione com o “Fervor patriótico” ou o “barco imperialista” leve esse ditador para aquele local onde a Justiça Divina se encarrega de julgar se ele foi um bom presidente ou não .