Rodrigo Pimentel para governador do Rio?
Nome do ex-capitão do Bope foi testado pela primeira vez pelo instituto RealTime Big Data
O instituto de pesquisa RealTime Big Data testou pela primeira vez o nome do ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel (sem partido, foto) como candidato ao governo do Rio de Janeiro.
Em evidência na imprensa devido à crise de segurança pública no estado e à megaoperação Contenção, deflagrada em outubro para impedir o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, Pimentel obteve cerca de 15% das intenções de voto em dois cenários, os únicos em que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), favorito na disputa, não venceria a eleição em primeiro turno.
No primeiro cenário, Eduardo Paes (PSD) tem 45% das intenções de voto, seguido por Rodrigo Pimentel (sem partido), com 15%; Washington Reis (MDB), 11%; Rodrigo Bacellar (União), 10%; Ítalo Marsili (Novo), 3%; Bombeiro Rafa Luz (Missão) e William Siri (PSOL), com 2% cada.
Brancos e nulos são 8%. Indecisos, 4%.
No segundo, com o ex-governador Wilson Witzel (sem partido) na disputa, Paes tem 44%; Pimentel, 14%; Reis, 9%; Bacellar, 8%; Witzel, 7%; Marsili, 3%; Luz, 2%; Siri, 2%.
Brancos e nulos somam 8%. Indecisos são 3%.
A pesquisa RealTime Big Data ouviu 1.500 eleitores no estado do Rio de Janeiro entre 1° e 2 de dezembro.
A margem de erro é de três pontos percentuais.
O interesse do Novo
Sem partido, o ex-capitão do Bope recebeu um convite do Novo para ser candidato em 2026.
O chamado foi realizado pelo governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência, Romeu Zema.
Pimentel negou o convite, mas aceitou ser consultor de segurança pública de Zema, conforme revelou Madeleine Lacsko no Papo Antagonista (assista à íntegra do programa abaixo).
Após o encontro, Zema escreveu:
"Hoje vim ao Rio de Janeiro conversar com meu amigo Rodrigo Pimentel, ex-capitão do BOPE e referência em segurança pública no Brasil. Conversamos sobre a situação da megaoperação no Rio de Janeiro e de todo o urgente cenário de domínio territorial no Brasil. Hoje 50 milhões de brasileiros vivem em áreas tomadas pelo crime. São pessoas que pagam mais caro por serviços básicos do que o cidadão das áreas mais nobres.
São pessoas que perdem seu direito de ir e vir, impedidos por barricadas, e que vivem completamente reféns da boa vontade dos faccionados, perdendo em muitas das vezes até mesmo sua casa, como tem acontecido no Ceará e em outras regiões do Brasil.
Não dá pra continuar assim.
E se o Governo do PT, liderado por Lula e Lewandowski, preferem cruzar os braços e passar pano pra bandido, nós não iremos ficar parados.
Nós estamos lutando por um Brasil livre desse terrorismo. Livre da guerra. Eu, os governadores de direita, o Pimentel, e todo brasileiro que sai de casa diariamente sem saber se volta. O Brasil não pode continuar sendo o paraíso dos criminosos e o inferno do cidadão de bem."
Assista:
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