O governador que se saiu melhor no tarifaço de Trump
Pesquisa Genial/Quaest questionou eleitores de oito estados sobre desempenho de seus governadores diante da tarifa adicional de 50%

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 22, indica que Ronaldo Caiado (União) é o governador que se saiu melhor na reação ao tarifaço de Donald Trump (foto), pelo menos do ponto de vista da população do estado de Goiás.
Na comparação com outros sete governadores, Caiado, que já se lançou pré-candidato à Presidência da República para a eleição de 2026, é o que tem melhor avaliação em seu próprio estado: 59% dos goianos acham que ele teve uma boa atuação, e apenas 18% disseram que foi ruim.
O segundo governador mais bem avaliado pelo próprio eleitorado é Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, onde 52% acham que ele se saiu bem e 23%, que se saiu mal. Esses são também os dois governadores mais bem avaliados de forma geral em seus próprios estados, o que deve interferir na forma como foram julgados por goianos e paranaenses pela reação à tarifa adicional de 50%.
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A reação de Caiado
Caiado apresentou três instrumentos financeiros para auxiliar as empresas de Goiás atingidas pela tarifa, entre eles um fundo creditório criado pelo Governo de Goiás para “apoiar os 18 segmentos da economia goiana” que mais exportam para os americanos.
Ao falar publicamente sobre a questão, o governador de Goiás tem marcado diferença em relação ao bolsonarismo, mas evitou bater de frente com Eduardo e Jair Bolsonaro, focando suas críticas na conduta de Lula, que, segundo Caiado, tem “interesse no acirramento” e em “alimentar esse processo até um grau de total irresponsabilidade”.
Para comparação, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tentou tomar a frente das negociações com os Estados Unidos e se desgastou com os bolsonaristas por isso, foi bom avaliado por 42% dos paulistas e mal avaliado por 39%.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada ontem apontou que o governador de São Paulo está mais competitivo hoje em relação a Lula do que Bolsonaro, inelegível até 2030 e em prisão domiciliar, apesar de ter passado por um desgaste desde que a tarifa de Trump entrou em vigor.
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