Maduro anuncia reforma constitucional
O ditador venezuelano instruiu a nova Assembleia Nacional, que toma posse em 5 de janeiro, a elaborar a proposta
Em meio à pressão do governo Trump para que deixe o poder, o ditador venezuelano Nicolás Maduro anunciou na terça-feira, 16, uma reforma constitucional para 2026.
Maduro instruiu a nova Assembleia Nacional, que toma posse em 5 de janeiro, a elaborar a proposta.
O ditador fez o anúncio durante a apresentação das conclusões do Congresso Constituinte da Classe Trabalhadora.
Ele propôs que o Congresso Bolivariano do Poder Constituinte seja realizado entre os 9 e 10 de janeiro, para que todas as propostas constituintes pudessem ser apresentadas.
Caberá à vice-presidente Delcy Rodríguez preparar o projeto de lei que irá estabelecer um novo Conselho Nacional Eleitoral.
Farsa eleitoral de Maduro
Nicolás Maduro se manteve no poder amparado por uma farsa eleitoral, na qual se declarou vencedor da votação realizada em 28 de julho de 2024.
Com 80% das urnas apuradas e sem apresentar as atas eleitorais, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela declarou a vitória de Maduro, por 51,2% dos votos.
A apuração dos resultados foi marcada por indícios de irregularidades.
O CNE, aparelhado pelo chavismo, paralisou a divulgação da contagem de votos em “numerosas” seções, segundo a oposição.
A líder de oposição da Venezuela, María Corina Machado, e o candidato Edmundo González Urrutia divulgaram um sistema em que os venezuelanos podem conferir as atas dos seus centros de votação, mesa por mesa.
Nas horas seguintes, os venezuelanos que tinham atas de papel gravaram vídeos comprovando que as informações do sistema estavam corretas e os publicaram nas redes sociais.
Com isso, a fraude do ditador Nicolás Maduro foi comprovada.
Em exílio na Espanha, Edmundo González Urrutia foi reconhecido como presidente eleito da Venezuela por diversos países, como Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Equador.
Pressão de Trump
Sob a liderança de Donald Trump, o governo dos EUA pressiona para que Maduro deixe o poder.
Na terça, 16, o republicano anunciou o bloqueio “total e completo” de todos os “petroleiros sancionados” que entram e saem da Venezuela.
Segundo o presidente americano, o regime “ilegítimo” do ditador Nicolás Maduro usa o petróleo para “financiar a si mesmo, o narcotráfico, o tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros”.
Trump acrescentou dizendo que a Venezuela está “completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul”.
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