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    Como a dívida de R$ 8 trilhões do Brasil te afeta

    Entenda como a dívida pública brasileira afeta a taxa de juros, o seu custo de vida e a capacidade do país de crescer

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    José Inácio Pilar
    4 minutos de leitura 31.10.2025 09:18 comentários 0
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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    A dívida pública brasileira é um problema crescente. Ela é o montante que o Estado assume como compromisso para financiar seu funcionamento, conseguindo novos empréstimos, como emissão de títulos ou outras obrigações, e que precisa ser quitado no futuro com juros.

    No Brasil, esse acúmulo atingiu 8,122 trilhões de reais em setembro, segundo informações do último relatório do Tesouro Nacional.

    Esse volume é alto e permanece acima da marca de 80% do Produto Interno Bruto (PIB), um patamar estimado para crescer até cerca de 82% em 2026, de acordo com projeções da Instituição Fiscal Independente (IFI).

    Nosso número é perigosamente grande, mas continua abaixo dos dados aproximados de potências como China (88%), Inglaterra (100%), França (113%), EUA (120%) e Japão (236%), só que esses países são economias mais sólidas, que contam com mais confiança do mercado e por isso crédito mais barato.

    Como isso te afeta?

    Esse cenário tem impacto direto na economia e na vida de todo mundo. Quando o governo gasta boa parte de suas receitas só para pagar os juros e reduzir parte das suas dívidas, sobra menos espaço no orçamento para investir em saúde, educação, estradas, portos, viadutos e, claro, reduzir impostos.

    Um nível elevado de dívida engessa o orçamento público e gera espaço fiscal menor para políticas sociais.

    Níveis maiores dessa dívida podem a pressionar por mais altas nas taxas de juros, porque os investidores exigem a perspectiva de um lucro maior para aceitarem correr o risco de não receber de alguém que deve cada vez mais.

    Os juros são definidos pela famosa Taxa Selic, que vale para todo mundo, e quanto maior ela for, mais as empresas e as famílias vão pagar para conseguir um empréstimo, crediário, financiamento, e isso pode inibir os gastos, que por sua vez derruba as vendas.

    Se as empresas vendem menos, elas deixam de contratar ou mandam funcionários ociosos embora que, sem emprego, derrubam ainda mais o consumo e o investimento.

    Por que a dívida cresce?

    Existem duas razões principais para a dívida brasileira estar tão alta. Uma boa parte dela é considerada herança de gestões anteriores, e isso se estende há várias gerações de governos de diferentes partidos, inclusive aos do próprio PT.

    A outra grande parte seria resultado de operações mais recentes, do governo atual, segundo estimativa de especialistas. A pandemia de COVID-19 aumentou as despesas públicas e piorou esse quadro fiscal em muitos países, incluindo o Brasil.

    Além disso, períodos de baixo crescimento econômico fazem o PIB avançar pouco, diferente dos gastos que sempre crescem, tornando a dívida maior em relação ao PIB. Juros altos também pioram esse estoque da dívida.

    Daqui para frente

    A perspectiva para o futuro da dívida pública brasileira não é fácil. Mesmo com quedas pontuais, como a leve retração de 0,28% em setembro no estoque da dívida federal em relação a agosto, o nível continua alto.

    Para que essa trajetória se torne sustentável, será preciso um crescimento econômico mais forte, maior controle dos gastos do governo, juros menores e a manutenção de superávits primários, isto é: fechar as contas no azul, arrecadando mais do que gasta.

    Mas arrecadar mais do que gasta não significa aumentar impostos, caminho preferido do governo, mas sim gastar menos, sobretudo cortando super salários, penduricalhos para classes privilegiadas de funcionários públicos, aposentadorias abusivas e, naturalmente, escolhendo melhor os investimentos e fechando as torneiras da corrupção.

    Se o governo não fizer esses ajustes, a nossa dívida poderá continuar consumindo uma parcela crescente dos recursos públicos e limitando os investimentos necessários.

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